quinta-feira, 17 de novembro de 2011

UNIR – Apoio já!

Quem se interessa por uma universidade federal lá no Norte do Norte? A resposta deveria ser todos nós. No mínimo, porque podemos nós mesmos nos ver nessa situação. Ou você tem certeza de que começará sua brilhante carreira numa universidade cheia de recursos? Ou você vai somente usar uma universidade menor como trampolim até conseguir algo melhor? Ou, ainda, você que nem pós-graduando é, garante que vai conseguir emprego necessariamente no sul ou sudeste e nunca terá que ir ao Norte, ou que sua empresa nunca poderá transferi-lo para Porto Velho bem no ano de vestibular dos seus filhos?

Deveria ser do interesse de todos a qualidade da educação pública em todo o país. Mais do que isso, deveríamos prezar pela vida uns dos outros. Ao mesmo tempo que chamam o deputado – e uma espécie de ídolo político, para min – Freixo de Fresco ou Frouxo, acham que estar a par e se posicionar contra o que está acontecendo na UNIR, numa das greves mais legítimas que já vi e que está chegando ao absurdo de ter manifestantes sendo ameaçados de morte, é desnecessário.


Isso porque estamos em grandes centros, não corremos perigo, está tudo garantido. Enquanto isso, tem gente que deu o sangue pra se doutorar e que se esforçou pra entrar numa universidade pública ou trabalhar nela, tendo a vida ameaçada. E o que você faz? E o que eu mesma posso fazer, além de acompanhar e divulgar? Eu quero fazer mais, mais do que berrar pro mundo, mais do que assinar o que precisar pra mostrar meu apoio? O que mais eu posso fazer numa Unicamp que tratora seus funcionários e nem olha pros lados? Apoio já, mas como mais?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Custos de uma Ajuda

No começo eu pensei: ah, só mais uma dessas flame wars que logo passam. Só que uma dada discussão gerou outra que, na verdade, é bem mais produtiva e, portanto, não vou me ater à bobagem que a gerou. A questão é: A que custo devemos acolher certos apoios?

Sempre que se luta por uma certa causa, tenha ela a abrangência que for, desde ajeitar o poste da rua até defender o casamento entre homossexuais, pensamos em quem poderia nos apoiar, oferecer ajuda, construir a luta conosco. Entretanto, raramente uma ajuda vem despojada de interesses e, com ela, carrega a história de quem ajudou. Tais fatores podem alterar consideravelmente os resultados.

Eu, por exemplo, não ligo muito pra dimensões econômicas. O que me define politicamente são as minhas ideologias sobre a sociedade. Ou seja, tanto faz o sistema econômico adotado, se todos tiverem acesso a serviços básicos de qualidade, garantia de seus direitos e vida digna. Não acredito que isso seja possível dentro de um sistema capitalista, mas me mostrem uma boa saída que atenda às condições acima e tá valendo! Sei que muita gente acharia isso entre absurdo e inaceitável e conversaria com elas tranqüilamente sobre o assunto. Posso ser convencida ou não.

Entretanto, há certas coisas que não têm a mínima coerência interna. Imaginem, por exemplo, a Marcha das Vadias. Agora imaginem se um Netinho ou outro agressor de mulheres famoso oferece uma luta conjunta ou que eu recolha entre as Vadias acusações a pedófilos, estupradores e qualquer outra pessoa que possa ser acusada de um crime contra mulher. Não parece estranho? Eu não deveria suspeitar?

Se eu aceitasse prontamente esse apoio, não deveria ser alvo de críticas? Como assim, eu aceitando ajuda de alguém que sabidamente viola direitos alheios? Deveria eu ir acreditando na boa fé dele? Acho que não, heim.

Acredito que refletir e questionar façam muito bem. Você acredita que os motoristas estejam te vendo e atravessa a rua sem olhar pros lados, porque é obrigação deles te ver? Acho que não, né? Analogamente, não faz sentido aceitar a mão estendida de quem é perfeitamente capaz de te deixar cair depois simplesmente porque tem preconceitos contra você.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Um genial amigo meu deu uma pequena enorme contribuição ao verbete da Câmara dos Deputados do Brasil, na Wikipédia. Confiram, lendo o primeiro parágrafo:



O verbete logo foi alterado, mas ele voltou a contribuir, com um relevante comentário no final:


Fica aí a sugestão de um ótimo protesto virtual. Para conferir todas as alterações, basta consulta o histórico da Wikipédia.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A arrogância da velhice ou Ilusão de onisciência

Conforme os anos passam, a minha impressão é que as pessoas vão se acreditando assustadoramente mais próximas da onisciência. Creio que a lógica seja: "já vivi muito, já vi muita coisa, então não há mais nada de novo pra ver".

Quando vc é criança, é natural pensar assim. O mundo é o que vc vê. Cada coisa é uma novidade, algo que vc pensava que não existia. Conforme vc vai crescendo, vai vendo que não é bem assim, que há muita coisa que vc não sabe, que vc nunca viveu.

Na juventude, vc começa a viver as coisas e tirar suas próprias conclusões... Essa é a sua época. Quando as pessoas dizem "ah, eu sou da época em que chovia canivetes", elas querem dizer que, quando elas eram jovens, canivetes caíam das nuvens.

Aí, em algum momento, vc começa a achar que suas conclusões estão irredutivelmente certas. É quando vc fica velho. Começa a definir permanentemente sua posição política, suas opiniões sobre economia, sua religião, alguns preconceitos se tornam verdades absolutas, seus ídolos passam a ser pra sempre os mesmos, vc começa a dizer que não apareceu mais ninguém.

Claro que isso não acontece de uma vez. Acontece com cada assunto separadamente. E creio que algumas dessas "onisciências" sejam saudáveis. Por exemplo, eu defini que vou ser matemático. Vai ser muito difícil mudar minha opinião e eu querer ser outra coisa. Já li muito sobre outras áreas, sobre outros empregos e decidi que vale a pena arriscar: nenhuma profissão será melhor pra mim. Se eu não fizesse isso, ia ficar o tempo inteiro procurando por algo melhor e não ia me focar na profissão que escolhi. Ou isso tudo é uma pseudo-onisciência imbecil minha e eu seria um excelente e satisfeito médico se tentasse. Mas provavelmente não. Acho.

Já há muitos anos penso nesse assunto, mas ele me veio à mente quando li esse texto. No texto em questão, o autor argumenta que a máquina de escrever foi uma revolução maior que o computador para os escritórios (ahn?) e que as pessoas de hoje em dia "catam milho" na hora de digitar porque nunca cursaram datilografia.

É um caso claro de ilusão de onisciência. Também chamado de egocentrismo. Faço a seguinte estimativa: ele deve conviver com dois tipos de pessoas: pessoas da época da datilografia (geração dele ou anterior) e pessoas da época de transição entre datilografia e computador, isto é, quando computador era novidade, máquina de escrever tava virando velharia e não existia internet - ou era algo bem inacessível (geração imediatamente posterior à dele).

Essa geração de transição não precisou esmurrar máquinas de escrever, mas também não usa (muito) msn, gtalk, twitter, facebook, entre outros que sou velho demais pra conhecer. As gerações mais recentes usam esses programas O TEMPO INTEIRO. As pessoas mais novas (que tem acesso a computador - em breve, praticamente todo mundo) marcam compromissos, conversam sobre relacionamento, assistem aulas, trabalham, pesquisam, tudo isso no computador, enquanto deixam sua rede social preferida aberta na outra janela. Digitar não é mais uma necessidade profissional, como datilografar era. Faz parte do dia-a-dia. Eu duvido que eles digitem devagar. A não ser que, de fato, não precisem digitar rápido, porque usam atalhos e coisas do gênero, recursos que não existiam na época das máquinas de escrever.

O autor do texto, como muitas outras pessoas, chegou à velhice retomando a visão infantil: acha que o mundo é só o que ele conhece. Acha que não há mais nada a aprender. Ele está errado.

Por isso, tomem cuidado, leitores. Não sei se isso de fato acontece com todo mundo. Talvez seja até bom que aconteça. Mas tentem adiar, mantenham sua percepção do novo ativa. Ou pelo menos tenham ciência de que isso está acontecendo com vc e não saiam enaltecendo velharias pela net.

Deixei alguns comentários sobre o texto no próprio site, é só procurar lá por "Kronno". Mas, se não tem ctrl+f na sua máquina de escrever... foi mal.

domingo, 14 de agosto de 2011

Ensino superior: por que não levar a sério?

A Amanda resolveu passar a postar textos mais sérios. Resolvi experimentar, também, pra tentar manter alguma identidade no blog. Como não entendo muito de política, resolvi falar sobre algo que (acho que) entendo: ensino.

Desde moleque, gosto de ensinar. Sempre quis ser professor, escolhi ser professor de matemática porque sempre foi minha matéria preferida. Mas gosto de ensinar qualquer coisa que eu saiba (às vezes algumas coisas que não sei, também).

Em algum momento, descobri que queria ser pesquisador e professor de matemática... mas professor de ensino superior, não de ensino básico. Por um motivo muito simples: os alunos de matemática de ensino superior estão em geral mais interessados em aprender do que alunos de ensino básico. As aulas de ensino básico precisam prender a atenção dos alunos com outras coisas que não sejam matemática, porque, afinal, matemática é um saco (pelo menos pra maioria). Eu não queria isso. Eu queria prender a atenção dos meus alunos com matemática. Ok, quero ser professor universitário, então.

Terminei a graduação (licenciatura, como acho que ficou claro), mestrado e agora estou no doutorado. E, até agora, NINGUÉM me preparou pra ser professor universitário de matemática. Claro que tive bons (e ótimos) professores, com quem aprendi por observação, mas algo mais objetivo teria sido muito bom. Pra ser pesquisador, até que fui e estou sendo preparado (com ressalvas), mas ninguém me deu nenhum tipo de dica do que fazer ou como fazer pra ensinar matemática na faculdade. E o motivo é muito simples: ninguém sabe como fazer isso! Cada um faz do seu jeito, sem nem pensar no que está fazendo. Até onde sei, não há formação para professores de ensino superior, pelo menos no Brasil.

Há uma cultura disseminada (creio que pelo mundo todo) de que professor universitário não precisa ensinar. De que o aluno de faculdade aprende sozinho. Acho, sim, que os alunos de graduação e pós são e têm que ser mais independentes, então não precisam ser levados pela mão o tempo inteiro. Mas, por outro lado, eles têm uma vontade de aprender muito maior, e negligenciar o ensino é um desperdício imenso dessa vontade.

Algumas pessoas dizem que a origem do problema é que a licenciatura não é obrigatória pra professores universitários. Eu discordo. Afinal, a licenciatura não prepara pro ensino superior e nem devia preparar! Assim como não faria sentido preparar professores de ensino médio no ensino médio ou ensinar criancinhas a serem professores primários.

Eu sou a favor de uma formação específica, que poderia ser parte da pós graduação stricto sensu ou não, para professores de ensino superior de cada área. Penso em um minicurso, algo como 4 horas por semana durante dois semestres, por exemplo. Poderia ser uma série de palestras, ou de debates. Algo que fizesse os alunos de pós refletirem sobre questões como: objetivos de um curso, objetivos de uma disciplina, objetivos de uma aula, estruturação de currículos de cursos e disciplinas, didática e avaliação. Tenho detalhes em mente (específicos para minha área), mas fica pra outra oportunidade.

Hoje em dia já existem estágios docentes por aí, que são válidos como experiência, mas que servem bem mais como geradores de mão-de-obra barata pras universidades do que como curso de formação de professores.

Espero conseguir colocar minha idéia (ou alguma melhor, que você pode colocar em um comentário, por exemplo) em prática um dia. Tenho certeza que se certos professores (atuais e futuros) fossem obrigados a refletir pelo menos um pouco sobre o que e como ensinar já ajudaria bastante. Mas sei que vai ser difícil, já que professores que se importam com os alunos não são tão comuns assim. Principalmente entre os que assumem posições de poder.

PS: Já que a Amanda divulgou o twitter (e ficou com mais seguidores que eu!), vou divulgar o meu também: @kronno

sábado, 13 de agosto de 2011

Sobre militância e partidos

Muita gente sabe que tou numa de militância nos últimos anos, mas não me filiei a partido algum e não sei se vou.

Acho que meu principal receio é que, quando uma pessoa se filia, tende a ser vista como porta voz de um partido inteiro e só como isso, ou seja, a pessoa vira “fulano do partido tal”. Não quero isso pra mim. Prezo sobretudo pelas liberdades individuais e realmente me incomodaria ser identificada dessa forma.

Outro ponto é que é muito comum é militantes levarem pautas dos seus partidos pros espaços onde militam. Não deveria ser o contrário? Quer dizer, os militantes não deveriam enxergar as necessidades de certos grupos e levá-las aos partidos e demais militantes? Acho isso uma inversão terrível e muito problemática, porque nem atende ao que a população quer e ainda vem um certo ar de “quero educar você” ou “há causas mais importantes”.

Pode ser ingenuidade minha, mas acho que toda causa merece consideração, seja pra concordar e lutar por ela ou pra discordar e mostrar como é absurdo – por exemplo, o caso do orgulho hétero – e, pra minha satisfação, não é necessário ser filiado a partidos pra se juntar a movimentos.

O ponto principal é: militância é diferente de partidarismo. Todos sabem o quanto simpatizo pelo PSOL, mas, mesmo que um dia me filie, não vou levar pautas pra movimentos que não tenham a ver. O que me interessam são justamente os movimentos mistos e apartidários, como o Pró-pós da Unicamp e a Marcha das Vadias.

O reajuste de bolsas de pós não entrou pra pauta de ninguém e digo que fiquei meio desapontada com os partidos em geral por isso. O Pró-pós, bem como a Marcha das Vadias, não serão instrumentos partidários, mas agradecemos a quem, de direita, esquerda ou centro, quiser nos apoiar, porque são causas que afetam a população, aquela que deveria encontrar representação independente de interesses partidários, certo? Ou entendi tudo de política errado?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Como assim, INES ameaçado?

Oi, pessoal, estou reativando o blog, mas meu papel aqui será outro. Minhas piadinhas têm timing e o twitter tem dado conta delas. Sob a arroba @podemudar, falo do meu umbigo e um pouco além.

Com tantos IFs em greve, por que falo especificamente do INES? Porque é um instituto dedicado à educação de surdos. E há poucos grupos que sofram mais preconceitos e preconceitos mais profundos na nossa sociedade.

O problema começa já na primeira infância. Implante coclear ou LIBRAS? E nos casos em que o implante não ajuda, o que fazer? Tentar oralizar a criança de alguma forma? LIBRAS?

Eu, particularmente (e outros, é claro – não inventei a roda – mas o assunto é polêmico), sou defensora do uso de LIBRAS e do ensino de português escrito. Estava eu procurando textos sobre a situação específica do INES e não encontrei, mas achei esse artigo e, nele, a seguinte passagem destacada “A LIBRAS é trazida como elemento constituidor dos surdos na relação com outros surdos e na produção de significados a respeito de si, do seu grupo, dos outros e de outros grupos”

É precisamente esse o intuito do INES, como vocês podem ver aqui, de ministrar as aulas em LIBRAS e português como segunda língua, de forma que os alunos possam usar LIBRAS cotidianamente, mas não sejam excluídos por não saber o português escrito. Esse tipo de trabalho realizado na escola tem tudo pra dar muito certo e ajudar muita gente. Ao invés de suprimir, é algo que deveria ter em toda cidadezinha desse país. Digo ainda que é mais importante do q sair fazendo universidade, pra dar educação de base de qualidade pra uma minoria e aí sim esses cidadãos poderem chegar à universidade.

Esse é um textinho preliminar. Escrevo mais quando tiver mais informações e tempo (mestrado e doutorado pressionando).

Edit 1: Pelo que soube por fonte confiável, tentar fechar o ensino básico do INES vem desde o começo do ano. Como isso não tá circulando?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

***Registro inicializado***

90839040 – 94308

Alguns membros da frota humana têm se destacado como particularmente influentes.

São eles: a Presidente Amanda Baltar, a Almirante Letícia Adama, seu filho e CAG Kronno “Apollo” Adama e o Chefe de Engenharia Jake “Chief” Tyrol.


48370934 - 09843

Dois dos nossos já estão se encaminhando para posições influentes.

Um deles se identifica como Pedro Tigh e já é tido como braço direito do almirante.

Nosso segundo infiltrado é Renato “Starbuck” Thrace, mas, conforme decidido no conselho, ele não está ainda consciente de sua natureza Cylon.

Para que não chamem muita atenção, o agente Pedro também desconhece a verdadeira identidade de Renato.

O plano está em progresso.


38493020 - 90478

Houve um rumor de um relacionamento entre Kronno “Apollo” e Renato “Starbuck” que poderia atrapalhar nossos planos, mas tudo não passou de um boato. Na verdade, Kisnney tem um relacionamento duradouro com a Presidente Amanda.

47820984 – 38901

Efetuamos um grande ataque, com vários raiders e heavy raiders, prontos para infiltrarem centuriões na nave. Os humanos estão confiantes de que não há um Cylon entre eles.

Há controvérsias quanto aos esforços de Pedro Tigh em prol de nossa causa, mas só nos resta confiar em nosso agente, que afirma estar trabalhando de maneira sutil.

Temos um segundo ataque programado.


30974902 – 28901

O segundo ataque teve início, mas, infelizmente, os humanos fugiram.

Contudo, vários Vipers estão destruídos. A população da frota foi reduzida à metade. O dispositivo de controle de salto está avariado e vários pilotos estão feridos (incluindo nosso agente adormecido Renato e o CAG Kisnney).

Seu destino está selado.

A humanidade não sobreviverá.


39026812 – 38901

Tivemos um problema com nossos dispositivos de rastreamento.

Os humanos puderam viajar tranquilamente por vários anos-luz. A Gallactica e vários vipers foram reparados, graças ao esforço conjunto liderado pelo engenheiro Jake “Chief”. Seus feridos foram curados e eles voltaram a patrulhar o perímetro da frota.

Esse erro não poderá se repetir, ou acabarão chegando a Kobol. A humanidade precisa ser aniquilada. Estamos despertando nosso agente adormecido.

O plano continua em progresso.


39030274 – 02784

Os humanos fizeram uma descoberta condizente com suas profecias blasfemas, que ocasionalmente os colocou no caminho correto. Não compreendem que existe apenas um Deus.

E Ele os quer mortos.


38902375 – 39015

Nosso plano está em perigo.

A Presidente Cientista Amanda Baltar desenvolveu um dispositivo detector de Cylons e o usou em nosso agente Renato, revelando sua natureza à frota em seguida.

Para provar sua lealdade, ela renunciou ao cargo de Presidente em uma audiencia pública, passando-o à Almirante e agora também Presidente Letícia. É um momento crítico para nós, já que, graças às ações das presidentes, a moral humana está em alta.

No entanto, seus outros recursos estão escassos. Há falta de comida e combustível. A maioria dos humanos está morta. Ainda temos chances de vitória, mas medidas extremas logo serão necessárias.


83904823 – 39020

Não há mais tempo para sabotagens sutis.

Os humanos estão unidos e próximos de Kobol em demasia.

A hora para o ataque final chegou. Mandamos instruções a nossos agentes Pedro e Renato para que se revelem como Cylons e levem os humanos à sua derrocada.

Eles não sobreviverão.


38902290 – 39012

O agente Pedro, que manipulou politicamente as crises humanas a nosso favor desde o início, aproveitou sua influência para prender o CAG Kronno e, em seguida, se revelar. O CAG conseguiu apoio da frota e saiu da prisão apenas para, em outra oportunidade, o agente Renato hospitalizá-lo, finalmente se revelando e juntando-se a nós.

Falta apenas um salto para os humanos, mas ainda temos muitos recursos disponíveis. Os humanos estão sobrevivendo a base de medidas desesperadas levadas a cabo pela Presidente Almirante Letícia.

O plano continua em progresso.


38938920 – 28946

Os humanos descobriram tarde demais a bomba nuclear implantada pelo agente Pedro dentro de uma nave da frota.

A explosão da ogiva foi um sucesso, reduzindo o combustível e alimentos da quase extinta humanidade a níveis críticos.

A moral do povo das colônias não mais está alta. Estão todos desolados, várias revoltas ocorrem dentro da frota, denunciando sua natureza egoísta e desorganizada, pronta a se autodestruir em momentos de crise.

Seu fim está próximo.


38920293 – 38940

Usando de manobras desesperadas, os humanos conseguiram ajustar as coordenadas para um salto praticamente suicida. Apenas alguns humanos sobreviveriam, mas, como pragas que são, eles rapidamente proliferariam em Kobol e voltariam a ameaçar nossa existência. Isso não pode acontecer.

Como último recurso, estamos ordenando ao agente Renato que detone o explosivo, implantado pelo próprio, na nave administrativa Colonial 1, que tornar-se-á nada mais que destroços vagando pela galáxia.

Sem a liderança de seu governo, a sociedade humana, que está com a moral perigosamente baixa, não resistirá.

A autodestruição sempre foi o derradeiro destino da humanidade.


38920279 – 38901

Todos os esforços, tanto da humanidade como nosso, foram canalizados para a ogiva em Colonial 1.

A nossa vitória parecia garantida, mas, pouco tempo antes da explosão, a Presidente Almirante Letícia declarou uma medida emergencial, que permitiu aos humanos desativar a bomba.

Não há nada mais que possamos fazer para impedir os humanos.

Nesse exato momento, os menos de cinco mil humanos restantes estão efetuando o salto final para Kobol, onde não poderemos alcançá-los.

Seja por incompetência de nossos agentes ou mérito dos humanos, nós perdemos. Os humanos venceram essa batalha.

A guerra continua.


*** Fim do registro***

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Segunda Jogatina na Unicamp

Um pouco antes das 15:00, chegamos lá, eu e Amanda. No CAL, finalmente! Já munidos de chave, ficamos esperando os ávidos jogadores enquanto ajudávamos o Biroska, gestor veterano, a fazer uns servicinhos menores. Paralelamente, vendemos as almas à cantina do IEL em troca do aluguel de duas mesas e seis cadeiras até o dia seguinte.

O primeiro a chegar foi o Mekaru, facilmente reconhecido pelos olhos puxados. Aliás, ainda bem que japonês por aqui só tem estigma de nerd, o que é positivo no contexto vigente - ou seja, posso brincar à vontade sem ser taxado de preconceituoso. Enquanto ninguém mais chegava, começamos uma partida de Fluxx, o jogo insano. No meio da partida, enquanto estávamos nadando no meio das regras que brotam do jogo, o Rafael chegou. Como o jogo é doido mesmo, enfiamos ele no meio da partida, que eu acabei ganhando no final.

Aí chegou o Thiago, com seu copinho de metal e um saquinho de erva uruguaia (diz ele que era mate...). Resolvemos começar uma de Pandemic (nível médio de dificuldade), já que o Mekaru (e a Amanda, claro) parecia bastante interessado. Vencemos, as doenças não tiveram chance. Quem sabe na próxima jogatina tentamos o nível difícil, ou algum desafio da expansão. No meio dessa partida, o Mekaru saiu pra ir num eventozinho bobo, parece que era colação de grau de alguém. Besteira, jogar é bem mais legal. Quando foi embora, Mekaru cedeu seu lugar ao William, que chegara havia pouco.

Depois de salvar o mundo, continuávamos sendo cinco... Fomos jogar uma partida de Carcassonne (com regras revisadas), em meio a comemorações do Thiago. No meio da partida, Thiago percebeu que tava com sono e foi fum.. quer dizer, ferver a erva pra animar. De tanta ansiedade, acabou entornando uma parte na calça, no chão e nas cartas... felizmente, ainda estava seca. Depois dele quase lamber o chão pra não desperdiçar a preciosa plantinha uruguaia, o jogo continuou sem maiores perturbações. Ah, no meio desse jogo, tivemos a visita da M. que conseguiu resistir aos seus impulsos malignos e acabou não jogando nada. Rafael venceu o Carcassonne de novo. Amanda começa a perceber que sua supremacia Carcassonniana está seriamente ameaçada. Só não liberou sua fúria porque tava ocupada batendo papo com a M. sobre os podres do IEL.

No meio do Carcassonne, chegou o João, que não foi reconhecido porque usa uma foto enigmática no orkut. Foi conveniente ele ter aparecido, porque manteve a nossa cota de asiáticos, principalmente se levarmos em conta a Amanda berrando que odeia a Ásia durante o Pandemic. Aliás, precisamos que alguns negros, homossexuais e índios passem a frequentar logo as reuniões, senão podemos acabar sendo acusados de racismo! O João estava morrendo de sono, mas, mesmo assim, topou jogar uma partida de Pandemic (nível médio) com a Amanda e o William. Isso porque o Rafael começou a salivar por vingança no St. Petersburg pela outra jogatina - como o Thiago também estava a fim de aprendê-lo, lá fomos nós jogá-lo. Ganhei de novo =D. O grupo de salvadores do mundo na mesa ao lado também obteve êxito.

Já cambaleando de sono, o João foi embora. Éramos só cinco novamente. Amanda rapidamente sugeriu: vamos jogar Pandemic! Mas todos os outros já estavam meio enjoados de tanta doença e tanto cooperativismo. Queríamos porrada (mesmo que fosse uma porrada econômica)! William e Amanda então foram jogar uma partida de Race for the Galaxy (com o qual ele só tinha experiência virtual) enquanto eu, Rafael e Thiago jogávamos um rematch de St. Petersburg. Amanda venceu o Race e o Rafael finalmente arrasou com minha invencibilidade, obtendo uma vitória no jogo mais competitivo de St. Petersburg que já joguei.

Bem, foi isso. Alguns detalhes foram omitidos, como a alimentação, por exemplo. Amanda quase me esquartejou, afinal eu esqueci de levar os Fandangos!! Como, jogar sem Fandangos??? Obs: chegando em casa, nem conseguimos achar os malditos Fandangos. Além disso, Amanda levou uma de suas especialidades culinárias: bolo mesclado de caixinha, que ficou ótimo. Ela disse que ficou muito seco, mas pelo jeito só ela achou isso, porque não sobrou nem farelo.

No final, lá pelas 22:30, Thiago deu carona pros abusados de sempre: Eu, Amanda e William =). Ainda bem que o William mora perto da gente, facilita o processo todo. De resto, só espero que a erva estimulante do Thiago não tenha atrapalhado a concentração dele na volta pra casa.


Jogos que foram jogados (não vou repetir descrições, se quiser, leia o post anterior):

Fluxx
Jogo de cartas insano e divertido, em que as regras mudam o tempo todo.

Pandemic

Carcassonne

Saint Petersburg

Race for the Galaxy
Jogo de cartas com uma bela arte e uma mecânica complexa e muito interessante.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Primeira Jogatina na Unicamp

Primeira jogatina na Unicamp (ainda sem nome)! Chegamos lá pras 3 da tarde. Infelizmente, não conseguimos o espaço no CAL, com ar-condicionado e paredes. Então, resolvemos ir pra cantina da química mesmo, que tem boas mesas. Fomos pra lá, éramos 7 na ocasião. Ainda não temos um jogo em que joguem sete, então dividimos em duas mesas: Eu, Alan (que tem o estranho apelido de São Roque) e Beatriz jogamos uma de St. Petersburg e Amanda, Thiago, Fernanda e Rafael jogaram uma de Cloud 9 (vencida pelo Thiago), depois chegou o William e começaram um Carcassonne.

Fiquei mto feliz de jogar Peters pq a Amanda não gosta mto do jogo, então não tenho mto essa oportunidade. O jogo ia bem, quando de repente o vento resolveu jogar também. Como ele não tinha chance, já que chegou atrasado, se revoltou e começou a jogar as peças pro alto. Resolvemos fugir do penetra e ir pra FEM.

Aliás, pedimos desculpas aos atrasados (acho que foi só o Giu - foi mal, Giu!) por não termos pensado em deixar recado no CAL avisando...

Fomos todos guiados pelo Rafael e pelo William até umas mesas grandes dentro do prédio da FEM. O vento não nos incomodaria mais - só sentimos um pouco de saudade dele quando percebemos que teriámos que conviver com o calor. Recomeçamos então as partidas que o vento estragou. Eu ganhei a de St. Peter e o Rafael ganhou o Carcassonne.

Aí a fome bateu. Bateu, não, espancou. Afinal, eu e Amanda nem tínhamos almoçado. Fomos então eu, Amanda, Thiago e Fernanda comer alguma coisa em alguma cantina qualquer que estivesse aberta - ou seja, nenhuma! Resolvemos pegar o carro e passar no Pão de açúcar. Fiquei com medo de ser tudo uma conspiração pra roubar nossos jogos e não ter mais ninguém quando voltássemos... mas resisti e fomos mesmo assim. Comprei um monte de porcaria pra que quem sentisse fome não tivesse desculpa pra ir pra casa.

Enquanto estávamos no Pão de Açúcar (não o carioca, o baraonense mesmo), os outros jogaram uma de Carcassonne, mas não sei quem ganhou. Quando chegamos, Alan e Beatriz se despediram, ainda tinham algum senso de responsabilidade. O meu, eu deixei dentro da caixa de algum jogo. Ah, não era nem oito da noite ainda!

Éramos seis, então (sem piadinhas com novela do sbt). Eu já começava a ver sinais da crise de abstinência de Pandemic na Amanda. Sabia que ela estava preocupada com a saúde mundial. Então, sugeri ensinar St. Petersburg (eba, de novo!) pros engenheiros enquanto ela jogava Pandemic com o Thiago e a Fernanda. Acabou que antes jogaram um jogo do baralho europeu do Thiago, vencido pela novata Amanda. Depois tentaram salvar o mundo, mas não conseguiram, as doenças saíram do controle. Nesse meio tempo, eu, Rafael e William jogamos outra de St. Peter. Ganhei as duas - esse jogo é cruel, demora pra pegar o jeito. Também jogamos uma partida de Guillotine, vencida pelo Rafael.

Thiago e Fernanda se tocaram que já era quase meia-noite (o tempo voou... ele devia tá lá na cantina da química). Sobrou pros quatro sobreviventes tentar salvar o mundo das terríveis doenças. Perdemos, demoramos demais. Mas insistimos, tentamos de novo, era por uma boa causa, afinal!!! E conseguimos vencer, dessa vez. Com as doenças curadas (e o corpo todo doendo), resolvemos ir embora, quem sabe dormir um pouco, já era quase duas da madrugada. Felizmente, o bondoso Rafael deu carona pra todo mundo e pudemos encerrar a primeira jogatina na Unicamp com um sorriso no rosto e a sensação de missão cumprida.


Jogos que foram jogados:

Saint Petersburg
Jogo econômico sobre o desenvolvimento da cidade russa. Os jogadores competem por trabalhadores , edifícios e nobres e devem decidir até que ponto devem aumentar sua renda ou correr atrás de pontos, que garantem a vitória no final.

Cloud 9
Jogo em que vc, em cada rodada, escolhe se quer pular do balão por pontos ou ficar no balão pela chance de ganhar mais pontos. Quanto mais vc fica no balão, maior a chance de cair...

Carcassonne
Nesse, os jogadores constroem juntos a região de Carcassonne, na França, cooperando e competindo pela inflûencia em suas cidades, estradas e fazendas.

Guillotine
Aqui, os jogadores são revolucionários da revolução francesa e competem pelas cabeças mais valiosas.

Pandemic
Jogo cooperativo onde os jogadores, juntos, cada um com um especialista (ou generalista) diferente, enfrentam quatro terríveis doenças espalhadas pelo mundo.

Falta o jogo de baralho siciliano do Thiago aqui, mas eu não sei o nome do jogo...

domingo, 30 de novembro de 2008

Derivada para imbecis

Dia desses, li a seguinte frase, em destaque, dentro de uma matéria sobre as previsões de queda da taxa de crescimento populacional brasileira:


"Quando a taxa de crescimento chega a zero, a população é constante. Quando é menos que zero, começa a decrescer e fica negativa."

-Leila Ervatti
da gerência de análises demográficas do IBGE.


Portanto, cuidado: Daqui a alguns anos, após a população deixar de ser constante (!?!), começarão a circular por aí anti-pessoas, dispostas a anular eventuais turistas.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Investimento a longo prazo

Ultimamente eu tenho me interessado por investimentos, e, após pesquisar fundos de renda fixa, renda variável, CDBs, ações, multimercado, derivativos, etc etc, ver vários modelos de planejamento de finanças, guias de "como ficar rico", como casais enriquecerem juntos e coisas relacionadas, cheguei à conclusão de que o investimento financeiro com melhor custo-benefício eu e Amanda já fazemos e continuaremos fazendo por tempo indeterminado:

Pílula anticoncepcional.

"Você não fica rico com o que ganha; fica rico com o que poupa."
(Yoshio Teresawa)

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Pensamento do dia:

Na verdade, esse pensamento me veio ontem, durante uma aula de literatura:

Os melhores leitores são todos uns masoquistas!! Por que eu digo isso? Porque todos, como grandes sabichões que somos, adoramos um desafio à inteligência. E esse desafio é, justamente, proveniente da ofensa.

Pensei em, no mínimo, 3 exemplos (um deles foi o próprio Marcus Motta quem deu e, portanto, merece os créditos – pelo nome, não pela idéia): Machado de Assis, Poe e Fernando Pessoa (créditos).

Machado chama o leitor de desatento, ingênuo, bobo... Poe diz que o leitor é cricri, que implicará com tudo o que ele disser, não acreditará e, dessa maneira, forma um pacto tácito com seu “inimigo”... Pessoa é outro que debocha de nossa percepção e aponta para a falta de atenção em simples fatos do cotidiano...

Pensando nisso, acho que, por bem, devo xingar logo todos vocês, seus reducionistas, pseudo-filósofos, desatentos, estúpidos, ignorantes, simplistas, cegos!!

Voltem sempre.

P.S.:

De acordo com esse anúncio das Casas Bahia, já podemos mandar nossos amigos solteiros comprarem namoradas lá, num prazo a perder de vista...

terça-feira, 27 de maio de 2008

PS

O pequeno pensamento infame abaixo surgiu de uma das nossas frequentes conversas sobre como criaríamos os filhos que nunca teremos.

domingo, 25 de maio de 2008

Primeiro post e Pensamento Infame I

Meu primeiro post será curto, como a maioria dos subseqüentes por algumas simples razões: a principal é que, de fato, minhas melhores piadas são curtas e grossas (hm...), outra é que parece justo escrever posts proporcionais ao meu tamanho... (desculpa esfarrapada para minha real falta de tempo).

Dessa forma, fica o primeiro post com o seguinte pensamento infame (inaugurando uma série deles):

O cúmulo da crueldade é adotar um filho bastardo pelo puro prazer de poder xingá-lo de filho-da-puta.

Até mais.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Jogos de Tabuleiro

Adoramos jogos de tabuleiro. Não, não estamos falando de "perdas de tempo de tabuleiro", como Jogo da Vida ou Banco Imobiliário, e sim dos jogos de tabuleiro modernos que continuam sendo lançados além do Oceano Atlântico (ok, tem alguns do lado de cá também). Caso você não saiba do que estou falando, leia o próximo parágrafo (sei que o blogspot não faz parágrafos - você entendeu). Caso contrário, vá jogar algum jogo e volte mais tarde pra ler o próximo texto.

Há décadas atrás, na era colorida e sem senso de ridículo que chamamos agora de "década de 80", foram lançados vários jogos de tabuleiro aqui no Brasil. São os conhecidíssimos Detetive, Banco Imobiliário, War, Jogo da Vida, bla bla bla. Eles eram o máximo. Os jogos caíram nas graças da população, e as duas superpotências de jogos do Brasil (Estrela e Grow) resolveram continuar investindo no mesmo feijão com arroz até hoje. Claro, colocaram aromatizantes de Bob Esponja ou Homem-aranha, mais ainda é feijão com arroz (só que mal temperado).

Esses jogos ancestrais são na verdade versões (ou plágios) de jogos americanos antigos. O Banco Imobiliário (ou Monopoly) é de 1935! São todos ou muito infantis ou com regras complicadas demais e, invariavelmente, são muito dependentes de sorte. Os jogos americanos ainda são um pouco assim, mas evoluíram muito. Só que ainda mais dignos de nota são os jogos modernos oriundos do Velho Mundo.

Estou com preguiça de fazer a pesquisa adequada, mas já há vários anos começaram a surgir na Europa, principalmente na Alemanha, jogos com regras simples, mas muito mais inteligentes, muito mais estratégicos, muito menos dependentes de rolagens de dados ou sorteios. que os jogos antigos. São esses jogos que nós adoramos. E pelo menos eu, que sou ligeiramente mais viciado que a Amanda, devo falar bastante deles.

Para um survey com mais experiência e muito mais detalhes, leia a série de artigos de meu colega de jogatinas Antônio Marcelo na Rederpg, começando por esse aqui.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Ano novo, blog novo.

Na verdade, há muito pensávamos em fazer esse blog, na tentativa de descarregar algumas das nossas ácidas idéias que, geralmente, reservamos às nossas conversas. Desejamos, com isso, informar, gerar reflexões profundas – ou não – e disseminar gargalhadas tão maléficas e intensas quanto as nossas.

Enrolamos, enrolamos e enrolamos, sem saber o que escrever em nosso primeiro texto. Até que surgiu a idéia para o título, e aqui estamos.

Esperamos agradar a quem merece e enraivecer todos os outros, ou seja, o que fazemos todos os dias em uma versão “amplo espectro”.

Somos Kronno e Amanda, um casal que não presta.